minha timidez,
quem a descobre?
se sou feito um sino
com badalo de cobre
e bato as horas
e conto o tempo
e corro moinho e catavento.
mas quem chegar perto
e não tiver medo da minha
quase séria distância,
quem souber entrar
delicadamente
nota:
uma nota si,
um tom bemol,
um sustenido maior;
este som de golfinho
que acompanha meu ritmo
e o canto que as baleias emprestam
para comunicar o infinito.
modo meu, treinado cedo
para palcos e poesias...
não sou a personagem muda em cena
sou a cômica.
rir é mais fácil para os tímidos.
©leoniaoliveira
quem a descobre?
se sou feito um sino
com badalo de cobre
e bato as horas
e conto o tempo
e corro moinho e catavento.
mas quem chegar perto
e não tiver medo da minha
quase séria distância,
quem souber entrar
delicadamente
nota:
uma nota si,
um tom bemol,
um sustenido maior;
este som de golfinho
que acompanha meu ritmo
e o canto que as baleias emprestam
para comunicar o infinito.
modo meu, treinado cedo
para palcos e poesias...
não sou a personagem muda em cena
sou a cômica.
rir é mais fácil para os tímidos.
©leoniaoliveira
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